Coluna de Elio Gaspari - O Globo 1/10/2006
Não costumo indicar o que leio nessa coluna, mas hoje saltou-me aos olhos o que estava por lá. Entre os textos um bem interessante sobre o personagem dos jornais da semana, dr. Mário Lúcio Avelar, procurador de justiça de Mato Grosso. No meio do artigo sobre avanço de sinal do xerife, uma saraivada sobre investigação criminal:
'... Investigação não é fogueira, acusação não é prova, insinuação não é argumento e entrevista não é petição..."
Mais a frente o texto dá um exemplo:
Na operação Curupira chefiada pelo dito procurador, foi preso o Diretor do Ibama (nomeado pelo PT), sr. Antonio Carlos Hummel, engenheiro de 50 anos (23 de serviço público), dois filhos e um apartamento de três quartos. Segundo informações do dr. Avelar "ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez milhões de metros públicos de madeira". Hummel apresentou-se a Polícia Federal e foi levado algemado para Cuiabá. Passou quatro noites na cadeia. Foi liberado após o depoimento. O delegado responsável pelo caso disse o seguinte:
" a polícia não tinha nada contra ele. O procurador acompanhou o interrogatório. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer tê-lo indiciado".
Elio finaliza dizendo que "quando o cidadão tem sua reputação abatida num processo que tramita sob os holofotes da imprensa, com entrevistas substituindo peças processuais, quem perde é a Justiça.
O procurador pode acusar quem bem entender. Só se pede que faça tudo isso no rigor e na discrição dos autos do processo".
'... Investigação não é fogueira, acusação não é prova, insinuação não é argumento e entrevista não é petição..."
Mais a frente o texto dá um exemplo:
Na operação Curupira chefiada pelo dito procurador, foi preso o Diretor do Ibama (nomeado pelo PT), sr. Antonio Carlos Hummel, engenheiro de 50 anos (23 de serviço público), dois filhos e um apartamento de três quartos. Segundo informações do dr. Avelar "ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez milhões de metros públicos de madeira". Hummel apresentou-se a Polícia Federal e foi levado algemado para Cuiabá. Passou quatro noites na cadeia. Foi liberado após o depoimento. O delegado responsável pelo caso disse o seguinte:
" a polícia não tinha nada contra ele. O procurador acompanhou o interrogatório. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer tê-lo indiciado".
Elio finaliza dizendo que "quando o cidadão tem sua reputação abatida num processo que tramita sob os holofotes da imprensa, com entrevistas substituindo peças processuais, quem perde é a Justiça.
O procurador pode acusar quem bem entender. Só se pede que faça tudo isso no rigor e na discrição dos autos do processo".
1 Comments:
At 7:00 AM,
RV said…
GOSTARIA DE TER A NOTA "VAREJÃO) do O Globo de 16 de junho -2011. ë possivel me mandarem?
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